domingo, 20 de agosto de 2017

Nymphula Tenebrarum

Velas em chamas... Algo de alta profundidade não é?... Luminosidade mágika e mysteriosa de uma longínqua vida... Remonta a séculos de contemplação ao poder do fogo... Faz-me embarcar nos pensamentos mais vivos e até mesmo nos mais indecifráveis, mas onde sei que são teus tentadores rastros que sigo... E, de súbito, a tua imagem surge no simulacro da minha cobiça, cupididade obscura e lancinante... Amaitchy tu te fazes um sonho, minha nympheta qual meu ser deseja capturar e realizar com sua inefável natureza que tu irás provar e viciar-se em demência... E o vento bate forte na minha janela agora... A entidade que vaga pela noite do Universo sentiu a força do meu desejo... “a fera dentro de mim quer te pegar”... (grato Peter)... Minha fera interior é um negro felino selvagem cujas garras afiadas gotejam purpúrea avidez em pleno tempo... A vela queima... Uma chama que nunca se extingue, sempre me faz recordar de algo... Anseio sentir teu cheiro, garota... E na torpefacência do teu prazer me derramar em flamas sedutoras e voluptuosas... Viver nos teus lábios o mesmo prazer que flui em teus lábios secretos... Apoderar-me de teu íntimo segredo e te recompensar com o que tu mais sonhas... E se me permitires morder teu pescoço, verás acordar o mais cálido ser eternal dentro de ti, desejável e irresistível Amaitchy... Como não desejar me perder no labirinto da tua sedução e na magistral noite dos teus olhos? É como atravessar bosques sombrios e sussurrantes que clamam pelo teu mais antigo nome o qual pertenceu-te em tua incipiente vida na Terra. Sentir nos pés descalços o cálido fluxo liqüoso de um córrego que deságua no abissal dos prazeres de uma nocturna alma e, o desvelado segredo do corpo que exala a especiosa e inebriante nudez, trazer em mãos a preciosa esfera de uma essência que, no entanto, pressagiou em momentos de cupidinosos intentos... Sim... Eu beberei o teu sangue por vias vertiginosas que já trepidam através de teu rubígeno poder que não pode ser superado nem pelos mais nobres vinhos que agora repousam em taças cristalinas, cálices iluminados por candelas vigilantes superpósitas em castiçais de um tempo, todavia, eterno no coração do castelo que edificaste secretamente em teus mais raros sonhos... Fatal e enfática amante que o próprio senso indecifrável me trouxe... Motivas-me a teres de mim a voz dominante que te guiarás pela noite da minha eterna existência onde poderás ser compreendida em teu mais significativo anseio de desfrutar de um poder único cujo magnetismo tem por fonte a tua peculiar e singular origem... Um inusitado universo acende nos meus lábios que anseiam defluir sensações inexplicáveis com os lábios de Amaitchy, sedutora mulher que possui o calente poder de suscitar as chamas que meu ser origina há anos para as mais inevitáveis e voluptíficas vivências... Amaitchy, minha companheira do mundo que amamos em segredo... A noite do teu olhar despertou-me do mais profundo sono e pôs-me a pairar entre as sendas curiosas e bruxuleantes cujas vozes penetrantes guiam o nosso caminho do inevitável lugar onde buscamos chegar... E sobre nós o sombrio e mysterioso céu que se move veloz acima de nosso secreto mundo... No abismo da noite, num tempo mais longínquo, uma escuridão que, antes de eu e tu existirmos, já se derramava por uma espantosa fenda no infinito e agora nos adspecta sob enlace fatal, forte magnetismo e delírio lancinante... Amaitchy, minha tentadora garota-mulher, nympha tenebrosa que cobiço e aprecio com meus olhos internos, gótica flor alucinógena, sensual campânula da noite, de hastes, plumagem e cálices negros, de íris oceânicos, de ardente e maravilhoso corpo lácteo, branca de lua, vestida com o escuro da noite, com o teu passivo colar que espera avidamente por minha ativa corrente que reluz em argolas prateadas... Menina, de alma e personalidade magnética, tu enfeitiças o meu ser que sabe enxergar-te, reconhecer-te e contemplar-te em mágiko e orgástico deleite; tua fragrância é tal como de uma periculosa e sedutora orquídea de outra órbita que exala a direção da minha própria armadilha na qual tropeço de modo intencional para poder entender o complexo sistema de uma teia aracno-mortífera muito mais condenatóri e, ao próprio olhar lançado, um trançado de garras e laços fatalmente envolvente... Amaitchy, o abismo aliciante dos teus olhos me revelou, de lá de seu mais extremo horizonte, que sou teu senhor trevas, que tudo sou e tudo faço... Teus lábios, simplesmente sobre os meus, puderam repercutir por todo o corpo, como uma névoa que se alastra em raízes incessantes, um calor que me cobre todo e de mim se apodera a me gerar o desejo de gritar no tom mais grave da minha voz, “se sou bom o suficiente para ti”, mesmo crendo que talvez eu seja, por de fato saber que sonhamos com a mesma antiquíssima mansão... Mesmo sabendo, desejo a tua feminina voz entoando um dia que, sim, o sou... E na ilusão que me permito, nossas almas visitam o mesmo quarto, o mesmo sótão e o mesmo porão... Volitamos por entre candelabros de velas sibilantes e espiãs cujas luzes projetam a sombra de um remoto tempo em nossa nostálgica e poderosa essência... E teu cheiro de desejosa fêmea, eu já sigo os rastros há séculos de vida, teu perfume raro entorpecente que me faz ouvir em gemidos doces e maliciosos a voz do teu pensamento que suplica: “vem... vem me pegar, me deter, me capturar, me levar e me prender em teu castelo”, delírio esse que excitas minhas afiadas unhas quais aumentam de tamanho em instantes juntamente com minhas pupilas que se dilatam antes de eu voar subitamente ao teu pescoço que anseia ser segurado por minha máscula mão... Amaitchy minha sonhada e desejada ninfeta das trevas... O Amanhecer será daqui há uma eternidade, através de nossa forte presença que ocultará a própria percepção do Tempo... Já posso sentir em meus lábios o gosto do teu sangue que me dá o poder e, a ti a eternidade... “Que não acordemos deste sonho”... Estás ouvindo minha voz? Em tom muito grave ela denota que quero ser teu homem e te suplica: “Não podemos acordar deste sonho”... Ouça a minha voz dentro de ti Amaitchy! “Não acordes deste sonho”... Lembras-te dela? Ela continua te dizendo de modo a te acariciar por dentro e por fora... Ouça no teu âmago, na tua mente, dentro do teu íntimo erógeno, no centro do teu universo! “Não me abandone neste sonho, minha nymphula tenebrarum, ele é o secreto e fantástico mundo que amamos”... Uma deusa... Tem aspecto de um sensual luar... E traz a Noite junto com a sua mais do que esperada chegada, (evento sonhado e ansiado cujo efeito causa o desejo de um lapso no tempo para o sentido de um eterno momento)... Ela incita meu ser a criar universos que afluem em magia, sedução e delírios flamantes... De aviditate et cupiditate... Em seu nome, uma inevitável origem que, para minha prima acepção, torna-se uma lei, nascente império do sonho que nos pertence... Os teus gritos e gemidos, em pensamento vívido e voraz, já podem repercutir nos rochedos de negras brumas e silenciosas látebras onde termina o labirinto interno que gerou-se nos códigos submersos do meu ser, trâmites múltiplos e infindos, pelos quais, secretas existências entenderão como o furor da tempestade que agora vibra em um mundo tão distante... Substância longínqua... Mas que paira entre nós quando o ensonhamos e o intuímos através do impacto de nossa presença... Vozes aliciantes, pelos sombrios arvoredos dos bosques onde nossas entidades nocturnas se encontram, nos conduzem ao próprio poder que corre e transcorre pela púrpura e férvida correnteza de nosso sangue... Esse beijo de espécie tão íntima e venérea já é aos nossos lábios uma cópula selvagem... Em nossos olhares maliciosos estão insculpidas as formas de uma dor erótica que arde fatalmente em nossos corpos e almas... Minha garota-mulher, tens um instinto tão feminino que me revela e subrevela que sou o teu ser másculo teu homem bruto e lapidado que deseja deter-te pelos cabelos, prender-te pelas mãos... Meu instinto move-me a dominar-te como fêmea, mulher realizada em todos os sentidos, minha valiosa dádiva e meu amor sexual... Eu deliro, exardo e gozo internamente quando me chamas pelo teu desejo intenso... Minha garota má que terá, no escuro, o meu ser obsceno e o obscuro prazer das noites que ofereço... Bela Amaitchy, minha Amada Deusa Gótica Trevosa que, no calor de sua tórpida loucura, me chama de: “meu homem mau”... A garota de preto... Em meus sonhos e pesadelos intensificados, com seu olhar demoníaco, a vejo no escuro do meu outro lado... Ela é a tentadora noite que invade meu interno quadro tal qual uma névoa negra em forma de serpente... Ela adentra a fenda-abismo do meu delírio ancorado... A garota gótica... Lolita diabólica... Fascínio de uma doce apoteose... A ninfeta das trevas, obscura et voluptuosa nymphula tenebrarum... O typo negativo que corre em veias e artérias vorazes e tenébricas... A Lua que se põe num céu de sonho lacrymoso... Vampira sensual, mulher trevosa e desiderável... Morcego, em mentais neblinas perigosas, letal escorpião de profundo aguilhão no qual me inclinei a perfurar-me... desejei beber o seu sangue na noite do eterno momento da geração de uma ardente loucura... Um sublime sonho... Sua natureza incomum cujas raras formas ainda pairam sob meu ser em contínuo movimento, despertou-me o maior interesse de todos os instantes do Tempo... Havia renunciado aos grandes mystérios do Universo,com o desejo de desvendá-la tal qual o enigma de sua existência... Bruxa fascinatrix, fêmea obscena de tamanha periculosidade... Maravilhosa orquídea negra de ar sombrio... Queria que fosse minha amada e eterna mademoiselle noturna... Alucinógena flor funérea... perversa Deusa da Escuridão... A pequena dama mysteriosa que marcou a vida de uma entidade singular, o ser que agora se oculta em silêncio, e deixa a memória de um mágiko sonho nos confins do Eterno... Garota malévola, caracterizou a ferro e fogo o seu nome no âmago de um ávido espécime no qual adormece a essência que ainda não provou e desconhece... Desviou-se de mim amada Amaitchy, mas viverá em meus profundos e intensos sonhos de amar-te até a morte.... (((((((((Giuliano Fratin))))))))) (2015) do livro Scripta Ætherea

Um comentário:

panchonachreiner disse...

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